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Mostrando postagens de maio, 2011

Agentes da Agência Brasileira de Inteligência, atualmente na ativa, são acusados de pratica de torturas na época da ditadura

Cresce a expectativa da criação da Comissão da Verdade Escrito por Mário Augusto Jakobskind A questão da votação no Congresso da Comissão da Verdade continua a provocar polêmica e a cada dia surgem novas denúncias sobre participação de agentes do Estado brasileiro que torturaram e mesmo assassinaram opositores durante o regime ditatorial que passou a vigorar no Brasil a partir da derrubada do Presidente constitucional João Goulart. O deputado Brizola Neto, do PDT do Rio de Janeiro, pediu inclusive urgência no sentido dos parlamentares decidirem votar imediatamente a matéria para que os brasileiros possam virar uma página de sua história e consolidar a democracia. É possível que o pronunciamento do parlamentar, neto do falecido Governador do Rio por duas vezes, Leonel Brizola, um dos políticos mais requeridos pelos militares que tomaram o poder pós-abril de 64, deva-se a uma das mais graves denúncias surgidas nos últimos tempos sobre a questão da violação dos direitos humanos. A den

Crônica de um Ex-Soldado do Araguaia

Por Sezostrys Alves da Costa Um ex-soldado, que combateu no Araguaia, reportou-nos que assim que ingressou no serviço militar, em janeiro de 1973, aos vinte anos de idade, foi prestar serviço no Centro de Formação de Artilharia, em Goiânia (Go). Pouco depois, fora designado, juntamente com outros 200 soldados, para a Base Militar de Xambioá, à época Goiás, hoje Tocantins. Sem inicialmente saber o que de fato iria fazer, e qual seria a missão na região, só quando chegou é que foi ter a dimensão do trabalho que teria pela frente e lá, como muitos outros, passou por humilhações de diversos tipos, praticadas por oficiais superiores. Os relatos sobre esses soldados estão começando a ser contados, como num preâmbulo para a vindoura Comissão da Verdade. O ex-soldado, que pede para não ser identificado pelo medo de um passado sangrento, relata que toda vez que iria se iniciar alguma missão, a Polícia Federal e o Exército, através dos seus comandantes faziam um amiudado planejamento das açõ

Ato exige a anistia para os camponeses do Araguaia

Lideranças do PCdoB lembram os 39 anos da guerrilha Samir Oliveira Ao completar 39 anos em abril deste ano, a guerrilha do Araguaia foi lembrada na segunda-feira por militantes e lideranças do PCdoB. Um evento em Porto Alegre reuniu integrantes da direção nacional do partido, que iniciou o movimento revolucionário a partir de 1967 - mas a data usada como referência para o começo dos combates armados é 12 de abril de 1972. O ato político realizado na Faculdade de Direito da Ufrgs exigiu o pagamento de indenizações aos camponeses que vivem na região do Xambioá, no Norte do Tocantins, próxima às cidades de São Geraldo do Araguaia. O local foi palco das batalhas entre os cerca de 70 guerrilheiros do PCdoB e o Exército Brasileiro entre 1972 e 1974. No contexto da guerra que se instalou na região, muitos dos camponeses nativos, que mantinham vínculo com os guerrilheiros, foram presos, torturados e tiveram suas propriedades queimadas pelos militares. Em setembro de 2009, uma liminar d