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Mostrando postagens de março, 2009

BARRAGEM DE SANTA ISABEL E AS DIVIDAS DO GOVERNO COM A DEMOCRACIA E O DIREITO A MEMÓRIA

2 DE MARÇO DE 2009 - 16h14 Guerrilha do Araguaia: Memória afogada não! O governo Lula tem duas importantes dívidas com a democracia, em particular com os familiares dos mortos, desaparecidos e vítimas de torturas durante a ditadura militar: abrir os arquivos do regime militar; e devolver aos familiares os restos mortais dos democratas que tombaram em combate e dos assassinados na tortura. Este último objetivo, em relação aos mortos na Guerrilha do Araguaia, se tornará inviável com a construção da Usina Hidroelétrica de Santa Isabel no Rio Araguaia. Por Aldo Arantes* A revista Carta Capital deste fim de semana, em artigo publicado sob o título Memória Afogada, informa que, com a construção da Usina Hidroelétrica Santa Isabel, "desaparecidos há mais de três décadas, os corpos de 58 brasileiros mortos durante a Guerrilha do Araguaia, possivelmente assassinados a sangue-frio ou sob tortura pelo Exército, precisam ser encontrados em quatro anos. Ou cairão, para sempre, no esqueciment

MINISTRO VANUCHI QUER MEGAOPERAÇÃO NO ARAGUAIA

Ministro quer megaoperação de busca de ossadas GENEBRA - O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, quer organizar em 2009 a maior missão já realizada pelo governo à região do Araguaia. O objetivo é, mais uma vez, tentar encontrar ossadas de vítimas da ditadura militar. Mas, desta vez, Vannuchi quer "dezenas de pessoas" e que o governo "gaste o quanto for necessário". Vannuchi conta que ainda pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, como comandante supremo das Forças Armadas, faça uma declaração pedindo "desculpas" pelos crimes dos militares. "O governo precisa dar uma demonstração nítida de empenho em dar uma solução a esse tema", disse.. Hoje, ele aponta que a questão da busca pela verdade sobre o que ocorreu durante o regime militar corresponde a apenas 5% do orçamento de sua secretaria. Vannuchi, que está em Genebra para o Conselho de Direitos Humanos da ONU, tenta convencer o